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terça-feira, 13 de julho de 2010

Ambientalismo Atual (RN)


Através dos anos observamos as diversas formas de manifestação que os ambientalistas encontram com o objetivo de chamarem a atenção da população local ou mundial para as problemáticas ambientais, seja na politica ou em movimentos da sociedade civil. Grande parte desses movimentos é dirigido às ONGs ou Organizações Mundiais de Defesa do Meio Ambiente como a WWF, GreenPeace entre outras.

Os protestos de defesa em prol do meio ambiente variam das mais diversas formas, seja com um grupo de ambientalistas protestando em um barco em frente a uma plataforma de exploração de petróleo, invadindo os locais onde possa chamar atenção da midia ou de orgão públicos.Ou seja, essa é a visão que o mundo tem sobre os ambientalistas, pessoas que agem em prol da preservação ambiental e com atitudes ecologicamente corretas e ao mesmo tempo extremistas, como relatado em outra postagem no blogger, para ser ambientalista não precisa de formação, ser ambientalista é uma filosofia de vida!!!

O que despertou meu interesse pelo tema, foi perceber que muitos gestores ambientais, sentiram-se incomodados ao serem comparados aos ambientalistas, como se esse rótulo fosse um fardo negativo e de grande incômodo, algo que soaria como uma descaracterização e desmerecimento profissional.

Minha opinião sobre o tema é bem simples: nenhum cidadão precisa de um título ou carregar um diploma em baixo do braço para ser ambientalista. Ser ambientalista em grande parte dos casos está muito mais relacionado a um modo de vida do que simplesmente exercer uma profissão na área. Tenho em mente que nós que trabalhamos nessa profissão, atuamos como ambientalistas institucionalizados, pois temos como dever zelar pela integridade e preservação ambiental, em consonância com os princípios e objetivos dos demais defensores.
Sei que muitos profissionais não gostam de serem comparados a manifestantes extremistas, entretanto devemos entender que a causa é mais que nobre, diria que é essencial. O fato de obter um grau cuja descrição seja acrescida da palavra AMBIENTAL, acarreta uma exposição no mercado de trabalho e na sociedade semelhante a imagem transmitida pelos defensores das causas ambientais, entretanto, a única diferença existente é que fazemos disso mais do que um modo de vida, como também de um meio de sobrevivência.

Os movimentos ambientalista no estado do Rio Grande do Norte ainda andam muito desnorteado e sem estrutura, tanto na politica representado pelo partido verde (PV) que nada em prol ao meio ambiente fez ou executou especificamente. Quanto a movimentos da sociedade civil e alguns ONGs que não aparecem na mídia ou sao inexistentes.


É um assunto tão embrionário em nosso pais. Minha percepção é que somos orfãos de bons exemplos em educação ambiental (EA.). Tratamos este assunto como negócio apenas ou modinha. Precisamos educar na base, ou seja, nas escolas, com projetos sustentáveis. As questões ambientais não podem ser vistas de forma aleatória, devemos priorizar, como a educação neste país tão carente de pessoas honestas e de bem!

A listagem dos movimentos ambientalistas no Brasil e no mundo é extensa e tem de tudo; desde a defesa de preservação de uma única espécie animal ou vegetal, como é o caso do Tucuxi, um grupo que luta pela preservação do Boto Cor-de-Rosa da Amazônia. Existem movimentos que lutam pela preservação de um rio, de um lago, ou de um simples córrego, ou uma árvore ameaçada num determinado jardim. Existem outros movimentos que lutam por questões mais planetária como os movimentos que lutam contra a perfuração da camada de ozônio que circunda o Globo Terrestre. Existem abnegados que no anonimato entram com um punhado de sementes numa floresta somente para joga-las no chão.

Existe movimento que luta contra a poluição do ar, como é o caso do Grupo Ecológico Consciência. O S.O.S. Mata Atlântica, luta pelo que resta de uma das matas mais exuberantes do planeta, que na época de nosso descobrimento ocupava todo o litoral Atlântico. A U.I.P.A. - União Internacional Protetora dos Animais, se dedica a defender os indefesos, isto, os animais, contra os maus tratos. O Movimento Pró-Haras, nascido no Bairro Baeta Neves em São Bernardo, luta pela recuperação e preservação de uma antiga chácara localizada num centro urbano e que se encontra abandonada.

Alguns movimentos ambientalistas são compostos por 2 ou 3 pessoas, enquanto outros tem 200 ou mais integrantes, porém, mais importante do que a quantidade é a persistência e a capacidade de conhecimento específico daquilo que se está defendendo. Não basta somente defendermos o Mico Leão Dourado, é necessário que conheçamos cada particularidade do animal para podermos nos convencer e convencer as outras pessoas da necessidade de sua preservação. Na questão da defesa de uma represa, como é o caso da Billings, em São Paulo, se faz necessário conhecer, um mínimo de legislação sobre os mananciais. Os principais diretores do MDV-Movimento em Defesa da Vida do Grande ABC, conhecem o básico sobre a represa Billings e sobre a história da degradação ambiental do Grande ABC.

Se em cada bairro existisse algumas pessoas preocupadas com a própria história local, provavelmente a preservação desses bairros se daria de forma mais concreta e suas praças, córregos e terrenos baldios seriam mais conservados.
Uma matéria publicada recentemente revelou que mais de um terço dos alunos brasileiros têm nível mínimo de conhecimento sobre questões ambientais.
A partir da comparação de 57 nações em um estudo realizado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) , o Brasil ficou em 54º lugar.
37% dos estudantes brasileiros ficaram abaixo do nível mais baixo de conhecimento sobre as questões ambientais e apenas 5% ficaram na escala máxima. A Finlândia, país com melhor desempenho, teve 6% dos estudantes abaixo do menor nível e 25% no maior.
O desafio segundo o estudo, é dar aos alunos conhecimentos e habilidades para entenderem melhor as questões ambientais.

De acordo com Marta Feijó Barroso, professora do Instituto de Física da UFRJ e autora de estudos sobre o ensino de ciências no Brasil, é preciso investir mais na formação de professores, que, disse, é um das principais características dos países bem avaliados, como a Finlândia.
A Educação ambiental deve ser tratada como prioridade em todos os segmentos da sociedade e em todos os lugares. Seja nos primeiros anos escolares como no trabalho, em casa, na rua. O aprimoramento das políticas públicas com o objetivo de desenvolver a educação como um todo, o senso crítico e a necessidade de garantirmos um futuro melhor deveria ser, no mínimo, a principal bandeira de todos aqueles que almejam alcançar algum tipo de cargo representativo da população Brasileira.

Falar de Educação Ambiental num país capitalista selvagem como o Brasil acho um tanto complicado. Vivemos num país onde as práticas andam quilometros de distância das teorias e da realidade; nas escolas se ensina, na maioria delas muitas teorias, e muitas estão desaparelhadas, sucateadas; seus pofessores insatisfeitos e mal preparados, gestores (representantes dos governos)não questiona a situação das escolas e instituições que recebem para administrar, tocando-as como podemm, buscando alternativas para desenvolver sua atividades da maneira que podem. Todavia, a Educação Ambiental seja ela uma disciplina do currículo ou tratada sob forma de tema transversal precisa ser vivida, exemplificada, não adianta teorizar a educação ambiental em ambientes inósptos como podemos obserar na maioria das escolas brasileiras, onde professores de ciências, por exemplos, falam de saúde, quando nas próprias escolas os esgotos correm a céu aberto, onde a água que os alunos bebem vem direto das torneiras sem ser filtradas ou fervida, onde as salas de aula são extremamente quentes, sem iluminação e ventilação natural; e que muitas vezes organização excursões a mangues e parques e reservas florestais para que os alunos aprendam sobre a conservação e a preservação do meio ambiente, quando nem mesmo coneguem manter seus ambientes próximos conservados.

Como nosso sistema de ensino obedece a uma hierarquia, considero a questão ética dos governantes e administradores públicos como fator principal para a degradação dos nossos sistemas de ensino e consequentemente a educaçao ambiental. Precisamo urgentemente mudar essa filosofia de fazemos o que os sistemas mandam mais os dirigentes dos sistemas não tem compromisso com o que mandam.

Fonte: Ambiente_Brasil
Projeto_ambientalis


By Espedito Carvalho

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